Em 2010, estava voltando da faculdade para o meu quarto quando notei que meu computador estava agindo de forma estranha. A tela estava acizentada e nada que eu fizesse conseguia tirá-lo daquele estado. Tentei utilizar a solução prática e resetá-lo, mas ele nunca mais acordou. Tive que levá-lo ao suporte técnico do campus, e, como resultado, ficaria sem um computador por alguns dias.
Ficaria, pois eis que surge o meu amigo que cursava ciências da computação e me fez uma oferta que me transformou a vida.
Não tem problema, Pinguim, se você quiser, eu empresto o meu laptop secundário pra você. Mas ele roda Linux. Pode ser?
Escolhi o Linux mais por receio de não ter um computador por alguns dias, mas não pude deixar de pensar: não é aquela coisa de nerds e hackers de computador? Será que vou conseguir usar? Algumas semanas depois, o Linux se tornou o meu sistema operacional primário, e com ele, um valor importantíssimo se instalou na minha vida.
Na hora, não havia percebido isso como pertinente, mas hoje, olhando para trás, posso ver como foi importante realizar esta decisão na minha vida. E ao passo que várias melhorias – inclusive financeiras – surgiram em questão de começar a utilizar o Linux, marco um bom hábito em especial como a origem de tudo: o mindset do autodidata.
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